PROMOÇÃO DE SEGURANÇA E COMBATE À VIOLÊNCIA HOMOFÓBICA/LESBOFÓBICA.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Homoafetividade: " É Preciso Sentir na Pele para entender e Amar"!

Falar de homofobia para mim, não é um assunto qualquer; pois, eu tenho convivência com um membro familiar, meu irmão que passou e passa por situações de constrangimento e humilhações e violência pessoal. Na época em que aconteceu a agressão ele pediu que me chamassem para socorre-lo, seu estado físico e mental estava muito abalado que no momento não tive palavras para lhe dizer somente o abracei e juntos choramos. Foi muito marcante para sua vida tudo o que ele passou e para a minha também pois, a partir desse momento eu percebí o quanto ele precisava ser amado por alguém. Ele necessitava se sentir amado por alguém da sua família na qual pudesse contar e confiar. Este episódio deixou marcas profundas em sua vida emocinal, como um trauma de sair de casa à noite ou andar em algum bairro da cidade sem uma companhia; ele nunca quiz revelar o agressor por medo de represália. A partir deste episódio pude sentir o quanto meu irmão precisava de apoio principalmente familiar, alguém em quem pudesse confiar. Entrar no mundo interior, falar de sua vida não é fácil para eles, pois eles sentem medo de não serem compreendidos ou amados. Neste momento percebí o quanto poderia ajudá-lo quando ele passou a confiar mais em mim. Nosso relacionamento melhorou muito, porque demonstrei para ele que eu o amava incondicionalmente, e a partir daí converso muito com seus colegas e cada um tem uma história de vida com marcas profundas relacionadas a preconceitos e violências muitas vezes ocorridas na infância. Foi um momento muito difícil na minha vida e de meu irmão. A partir dái comecei a ver as pessoas e fazer uma análise de meus conceitos e sempre melhorar como pessoa, ter consciência de que o amor muda a nossa vida e daqueles que estão a nossa volta; e principalmente os mais mais próximos de nós.

Ana  Maria Passalini

2 comentários:

  1. Muito lindo seu depoimento colega Ana imagino o quanto deve ter sido difícil para você ver o seu irmão sofrendo sem poder fazer nada. Mas acredito que nesse momento você percebeu o quanto somos importante para nossos familiares e podemos ajudá-los de alguma forma.

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  2. FALAR SOBRE A HOMOFOBIA ENQUANTO NÃO ATINGE NOSSA CASA É MUITO FACIL, MAS QUANDO ELA ATINGE NOSSA CASA TUDO SE TORNA MAIS DOLOROSO, POIS E SENTIR NA PELE A DOR DO FAMILIAR E QUERER PROTEGER E NÃO SABER COMO E NEM DE QUE. PORTANTO DE UMA COISA SABEMOS O RESPEITO E CARINHO AJUDA MUITO NESSAS HORAS.

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