PROMOÇÃO DE SEGURANÇA E COMBATE À VIOLÊNCIA HOMOFÓBICA/LESBOFÓBICA.

domingo, 3 de junho de 2012

Crack aumenta casos de violência contra a mulher no Espírito Santo

Se antes as mulheres afirmavam que o marido se tornava outro após o consumo excessivo de álcool, atualmente apontam o crack como o principal vilão da violência doméstica

Maurílio Mendonça
mgomes@redegazeta.com.br

       Por 15 anos, Maria, de 44 anos, dividiu sua casa com quem achava ser o homem da sua vida. Juntos, tiveram dois filhos – além da mais velha dela, que ele ajudou a criar. Apesar de quieto, o  hoje ex-marido nunca havia  lhe tratado mal. Até que as coisas mudaram. Ou melhor, as drogas mudaram o homem,  e ele ficou agressivo. Maria foi espancada, duas vezes, por aquele que acreditava ser o amor de sua vida. E, por pouco, não morreu.

       Penha, de 31 anos, também tem problemas com o marido. Depois que ela o flagrou usando crack, em   casa, percebeu que o casamento, já desgastado, não tinha volta. Arrumou suas coisas, pegou os dois filhos do casal e foi embora. O marido a espancou, e muito. Dias depois, ela ainda foi atropelada pelo agressor. E, até hoje, sofre ameaças.
foto: Fábio Vicentini
ES - Vila Velha - A., 44, que sofreu durante muito tempo agressıes de seu marido, que hoje est· preso - Editoria: Cidades - Foto: Fábio Vicentini
Após ser arrastada pelos cabelos na rua, Maria denunciou o ex-marido, hoje preso

       Nos dois casos, a droga é a motivadora da violência. Se antes as mulheres afirmavam que o marido se tornava outro após o consumo excessivo de álcool, atualmente apontam o crack como o principal vilão da violência doméstica.

      “As  mulheres são vítimas do crack, seja por parte de maridos dependentes químicos, seja por parte de traficantes que abusam da dependência dessas mulheres”, diz a advogada Tânia Pires, do Movimento Mulheres em Ação.

      Nos casos de Maria e de Penha (nomes fictícios, em referência à lei que protege essas mulheres), a agressão veio após o consumo de droga. Na primeira vez que Maria apanhou do ex-marido, ela protegia os filhos. Foi na Páscoa do ano passado. Ela pegou as crianças e fugiu. Escondeu-se na casa de uma amiga.

      Dias depois, o ex-marido a encontrou quando Maria conversava com o irmão dele. “O olhar era de puro ódio. Ele correu atrás de mim enquanto eu entrava pelo bar. Logo pegou uma garrafa de cerveja, daquelas de um litro, e veio em minha direção. Usei toda a minha força para segurar a garrafa e arrancar das mãos dele. Depois, só apanhei.”

       Ela foi arrastada pelos cabelos. Tentou se proteger,  abraçando um poste. Na rua, dezenas de curiosos pediam para ele parar. “Ela é minha mulher. Ninguém se mete nisso”, dizia o ex-marido, segundo Maria. A violência acabou só depois que um homem armado, reconhecido por moradores como traficante, mandou o ex-marido largá-la.

foto: Fábio Vicentini
ES - Vila Velha - A., 44, que sofreu durante muito tempo agressıes de seu marido, que hoje est· preso - Editoria: Cidades - Foto: Fábio Vicentini
Um ano se passou, e Penha ainda espera por Justiça
Reação
        No dia seguinte,  ela chamou a polícia e fez nova denúncia. Os dois foram encaminhados até a Justiça, no mesmo carro. Ali, ele foi preso e deveria pagar  fiança de R$ 1,5 mil. “Só não está solto, porque não tem quem pague”, diz Maria.

       Mesmo com a prisão, as ameaças continuam. Na última visita na cadeia, o ex-marido disse que iria matá-la, e na frente da filha mais nova. No caso de Penha, as ameaças vêm de um homem livre. O ex-marido é funcionário público – trabalha numa prefeitura –  e responde a quatro processos, todos segundo a Lei Maria da Penha.

        “Já tive arma apontada na minha direção, ligações e torpedos de ameaças. Agora, ele usa minha filha para mandar recado. Aos amigos, diz que me agrediu porque me viu com outro homem. Mas, na verdade,  me bateu depois que eu o larguei. Não aceitaria viver com um homem dependente do crack, ainda mais sendo tão violento”, diz Penha.

       O pedido de separação foi a desculpa que o marido precisava para espancá-la. Dias depois, quando saía da casa onde morava com ele, viu um veículo  da prefeitura  se aproximar. “Ele me atropelou. Saiu do carro armado e ameaçava me matar, na frente de todos. Mas  não é burro e não deixa provas. Fugiu, assim como em todas as outras vezes que apareceu rondando a minha casa ou a de minha mãe.”

       Há um ano, Penha vive com medo. Não sai de casa sozinha. Largou a faculdade, pois colegas eram ameaçados pelo ex-marido. Vive  com o irmão, à espera de justiça. “Hoje,  vejo que os dez anos de união eram um faz de conta. Tenho medo do que pode acontecer com meus filhos, com minha família... do que pode acontecer comigo”, frisa Penha.

       Maria e Penha são nomes fictícios, mas com histórias  que confirmam as estatísticas nacionais: 56% das vítimas de violência sofrem agressão em casa, cometida pelos parceiros, diz o estudo preliminar do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva).

Fonte: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/05/noticias/especiais/crack/capa/1223234-crack-aumenta-casos-de-violencia-contra-a-mulher-no-espirito-santo.html


UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO.
CURSO DE FORMAÇÃO EM GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS EM GÊNERO E RAÇA.
PROJETO BÁSICO.




Implantação de um Núcleo Especializado para atendimento a mulheres vítimas de violência de gênero e violência doméstica no Município de Bom Jesus do Norte-ES



Fabiano Madeira Lacerda
Luciana Fonte boa Lucio Jannoti


BOM JESUS DO NORTE-ES.
2012.


1- Projeto Básico

1.1- Considerações Gerais sobre a instituição proponente
Secretaria Municipal de Ação Social de Bom Jesus do Norte-ES.

1.2- Justificativa
Desde o ano de 2003 o governo Federal trabalha na construção e na implementação da Política Nacional de Enfrentamento a violência contra as Mulheres. Dentre os principais objetivos estão: o fortalecimento de uma rede integrada de serviços de assistência à mulher; capacitação dos profissionais que atuam em toda rede; a promoção de alterações legislativas e o estímulo para mudanças na prática do judiciário; além de ações que visam à inserção das mulheres no mundo do trabalho e o fortalecimento da sua autonomia.
A partir da aprovação da nova Política Nacional de Assistência Social – PNAS e da Norma Operacional Básica – NOB/SUAS, configura-se um novo reordenamento da política de assistência social no Brasil, na perspectiva de promover maior efetividade de suas ações e o aumento sua cobertura para quem dela de fato precise.
No dia 07 de agosto de 2006 foi sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Lei 11.340/2006-Lei Maria da Penha. Porém a lei só entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006.
A Lei Maria da penha viabiliza os compromissos firmados pelo Brasil na “Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher”, que ocorreu em 1994, conhecida também como Convenção de Belém do Pará.
A lei Maria da Penha declara que as mulheres têm o direito à segurança também dentro de casa, e para isso, determina que o poder público desenvolva políticas públicas que garantam a defesa dos direitos humanos para impedir todas as formas de violência, crueldade e opressão.
São as Mulheres que correm os maiores riscos de sofrer violência em ambientes domésticos e familiares. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde - OMS, uma em cada quatro mulheres é vitima de abuso sexual cometidos por seu parceiro ao longo da vida.
O relatório mundial sobre violência e saúde, da OMS em 2002, afirmam que quase metades das mulheres que morrem por homicídio são assassinadas por seus maridos, parceiros atuais ou anteriores.
A violência entre casais inclui atos de agressão física, violência psicológica, atos sexuais forçados e diversos tipos de comportamentos, como isolar uma pessoa de sua família e amigos e restringir seu acesso à informação ou ajuda.
Ao contrário do que se pensa a violência contra a mulher não acontece apenas entre as famílias de baixa renda e pouca instrução. A violência não escolhe cor, raça, idade, profissão, classe social, nível de instrução.
Há uma tendência mundial para acolher e banalizar determinados comportamentos como específicos dos os gêneros, como a violência do gênero masculino contra o feminino em face de questões históricas, mulheres sofrem violência, maus tratos, preconceitos e segmentação para o exercício pleno de seus direitos individuais e constitucionais.
A mulher, historicamente, de compleição física “inferior”, sofre pressões tanto da família como da sociedade latina para que se sujeite à vontade de seus companheiros. Diante disso, podemos observar que as mulheres que sofrem violência, enfrentam uma grande dificuldade em romper com esta situação. Em geral, o medo e a vergonha, de denunciar as tornam prisioneiras de uma realidade, que só poderá ser rompida com apoio de pessoas especializadas.
Diante dessa breve explanação, pois a realidade da mulher brasileira, no que tange a questão de violência é muito maior, e ainda faltam dados precisos em relação à ocorrência da mesma, entre a população feminina brasileira, tornam-se relevante a realização de um trabalho específico e efetivo, que abranja essa problemática. Um trabalho dirigido para o acolhimento à mulher agredida de forma humanizada e que contribua com elementos fundamentais para a construção de um novo olhar dela sobre si mesma, sobre o mundo à sua volta, e sobre novas perspectivas psicossociais, culturais e históricas que as encorajem a romper com o ciclo de violência vivenciado. 

1.3- Objetivos
Propor a criação de um Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher vítima de violência de gênero e violência doméstica no Município de Bom Jesus do Norte /ES, onde será ofertado atendimento multi e interdisciplinar para que possam auto-refletir e buscar de novas alternativas para a construção de uma nova história.

1.4- Objetivos Específicos
·               Criar uma rede de atendimento a mulher vítima de violência de gênero e doméstica;
·               Oferecer atendimento humanizado a mulheres vítimas de violência;
·               Incentivar o registro de ocorrência pela Lei Maria da Penha;
·               Oferecer atendimento psicossocial e jurídico a essas mulheres, bem como a seus familiares e homens envolvidos;

1.5- Metas/Produtos/Resultados Esperados
Sensibilizar 100% dos gestores para a crescente demanda de casos de violência de gênero e doméstica no Município de Bom Jesus do Norte;
Implantação de Núcleo Especializado para atendimento a mulheres vítimas de violência de gênero e violência doméstica no Município de Bom Jesus do Norte-ES;
Criar o Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres;
Proporcionar às vítimas um ambiente mais humanizado e acolher para ouvir e acolher suas demandas de violência;
Constituição de mediações nas relações entre 100% das mulheres envolvidas em situação de violência com suas famílias;
Avaliação e acompanhamento de 100% dos casos atendidos no intuito de promover o registro de ocorrência;
Ofertar a essas mulheres, aos homens envolvidos na violência, e seus familiares atendimentos multi e interdisciplinar nos setores de Serviço Social, Psicologia e Assistência Jurídica;
Encaminhar essa mulher, assim como o Agressor para a rede assistencial disponível no Município;
Capacitar 100% dos profissionais do Programa de Saúde da Família (ESF), Conselheiros tutelares e profissionais da Secretaria de Ação Social para identificar e atender casos suspeitos de violência de gênero e doméstica;
Garantir 100% de atendimento as vítimas de violência doméstica e de gênero.


1.6- Público alvo
Mulheres em situação de violência física, psicológica, patrimonial, moral e sexual que procuram o núcleo e/ou a delegacia para registrar ocorrência contra o envolvido (a), podendo ser o parceiro, familiares, agregados entre outros.
Homens envolvidos em episódios de violência de gênero e doméstica que são encaminhados por órgãos municipais, Ministério público e Justiça para receberem o primeiro atendimento e acompanhamento.

1.7- Metodologia/Estratégia de Ação
Este plano se propõe a implantar no Município de Bom Jesus do Norte um núcleo para atender mulheres vítimas de violência de gênero e doméstica, onde as mesmas serão acolhidas de forma humanizada, orientadas sobre seus direitos, encaminhadas a realizar registro de ocorrência, receber atendimento multi e interdisciplinar a fim de fortalecer suas decisões, fomentar a necessidade de mudança, a romper com silencio e com o medo que experimentam por anos.
Este núcleo especializado de atendimento a mulher vítima de violência se propõe a oferecer suporte técnico especializado realizando o primeiro atendimento/acolhimento às mulheres em situação de violência, através de estratégias que encorajem as mulheres a denunciarem a situação de violência.
Em nosso Estado vemos certa dificuldade de nossos profissionais e delegados em acolher um registro de ocorrência contra o agressor de violência doméstica e de gênero devido à multi fatores, como a falta de dispositivos estatais para acolher, acompanhar e proteger as vítimas. Baseados no fato de que as mulheres chegam às delegacias de polícia em situação de constrangimento, com medo, oprimidas, e com o desejo de que o seu problema seja resolvido. Este núcleo fará então o primeiro atendimento às mulheres vítimas, acolhendo-as, oferecendo atendimento interdisciplinar, do setor de psicologia, serviço social, bem como orientação jurídica , com o objetivo de oferecer segurança e fortalecimento para o enfrentamento da situação.
Observamos ainda que a situação de violência contribui para a desestruturação familiar que implica em sequelas tanto na mulher quanto nos seus filhos. Avaliamos com freqüência em nossos atendimentos cotidianos, que essas mulheres apresentam baixa auto-estima, distúrbios emocionais, muitas se encontram em estados depressivos, traumatizadas, inseguras e ansiosas por uma definição. Dessa forma, o setor de psicologia oferecerá o atendimento/acompanhamento terapêutico às mulheres, com o objetivo de “amenizar” as sequelas psíquicas causadas pela violência. Assim como, realizará quando necessário uma intervenção psicológica com os filhos menores, pois esses são geralmente testemunhas oculares da violência doméstica tendo como conseqüência, um baixo aproveitamento escolar, abandono da casa para viver nas ruas podendo gerar comportamento delinquente e a reprodução do comportamento violento. Observados essas situações por parte dos filhos, este serão encaminhado aos órgãos competentes.
Será realizado também o atendimento psicológico ao envolvido visto que, estes apresentam um comportamento compulsivo, incontrolável e esse fator pode inviabilizar a possibilidade de sua mudança comportamental, justificando assim a necessidade do acompanhamento terapêutico.
O atendimento social a priori será reportada a questão da promoção e superação da situação de vulnerabilidade social dessa usuária, para que a mesma consciente e decidida a romper com o ciclo de violência não se sinta enfraquecida e desamparada por não ter condições mínimas de sobrevivência econômica, habitcional e profissional. É importante levá-la a refletir sobre suas questões enquanto pessoa, ser social, político,determinante de sua própria história. Para isso será de suma importância o trabalho multidisciplinar para que estas recebam o atendimento em todos os níveis de promoção social e pessoal o que poderá ser trabalhado através dos grupos reflexivos.
Aos usuários homens, autores e/ou envolvidos na situação de violência o Serviço Social fará juntamente com a Psicologia o primeiro atendimento, além do acompanhamento de grupo. Averiguando necessidades de uma maior intervenção, serão desenvolvidos ações e estratégias para uma intervenção social mais estreita.
Em razão deste núcleo ter como proposta de trabalho uma interveção interdisciplinar, o serviço social fará também o atendimento as mulheres encaminhando-as a Rede de apoio do município conforme a necessidade e oferecendo assim acompanhamento social, dentro de sua necessidade e da disponibilidade da rede municipal.
Com relação ao atendimento jurídico, o setor jurídico do núcleo atenderá as mulhreres, dando as devidas orientações e encaminhado para os órgãos juridicos competentes.
Obesevada a necessidade faremos os encaminhamentos de acordo com cada caso, que poderão ser para: Delegacia de Polícia Civil, Ministério Público, Defensoria Pública , Conselho Tutelar, Secretaria Municipal de Ação Social, Rede de apoio do Municícpio, Estratégia de Saúde da Família, Programa Viva Mulher e para  tratamento ambulatorial.
A relevância deste trabalho vai além da orientação e apoio as mulheres. Uma vez que o núcleo direciona o “olhar” para esse homem envolvido na situação de violência. E desenvolve um trabalho que vise alcançá-lo, intervindo terapêuticamente em suas demandas e histórias de vida.


1.8- Prazo

Ano: 2013
Fases/Ações


Mês


Mar
Abri
Mai
Jun/Ago
Set
Out
Nov/Dez

Reunião com representantes do Município para apresentação da proposta e para viabilização de recursos para implantação do núcleo

X








Seleção da equipe de profissionais que possuam o perfil e o desejo de trabalhar no presente projeto

X







Organização do local de referência para o início do atendimento às Mulheres

X







Elaboração do plano de ação com os profissionais envolvidos no trabalho


X






Início do Atendimento



X





Campanha informativa nas escolas, igrejas, projetos e associações do Município sobre o que é violência de gênero e doméstica




X




Implantação com as usuárias do núcleo dos grupos reflexivos






X



Reunião com Ministério Público e com Juizado a fim de que o núcleo possa ser referência de medidas cautelares para o atendimento aos agressores





X



Implantação dos grupos reflexivos com os homens envolvidos em situação de violência






X


Avaliação dos resultados obtidos e melhoria das ações para o próximo ano com base no que foi observado de negativo







X


1.9- Sustentabilidade
O referido projeto pretende no ano de 2013 funcionarmos como um projeto piloto para estruturar a rede de atendimento a mulher vítima de violência de gênero e doméstica, bem como todo o núcleo familiar, no caso os filhos, vítimas secundárias do reflexo dessa violência, assim como aos agressores, homens envolvidos nessa situação de violência.
Como um primeiro passo do Município em direção à criação de um projeto que incida diretamente no âmbito dos implicadores dessa violência, após o primeiro ano de trabalho, esse deverá ser avaliado no intuito de se aprimorar a rede. A partir dessa avaliação novas ações serão planejadas de forma a fomentar essa proteção, fortalecer vínculos familiares, diminuição dos índices de violência contra a mulher no Município.

1.10- Detalhamento dos custos

                                                                                                                 Ano: 2013
Especificação
Unidade
Quantidade
Valor Unitário
Valor Total
Pessoal




Assistente Social
--
01
 1.950,00
3.900,00
Psicólogo
--
01
1.950,00
3.900,00
Advogado
--
01
1.950,00
1.950,00
Recepcionista
--
01
 800,00
 800,00
Auxiliar de serviços gerais
--
01
800,00
800,00
Auxiliar Administrativo
--
01
800,00
800,00
Guarda/vigilante
--
01
800,00
800,00
Total

09
9.050,00
12.950,00
Especificação
Unidade
Quantidade
Valor Unitário
Valor Total
Material de Consumo




Papel A4
cx
02
 113,35
 226,70
Caneta esferográfica (azul, preta e vermelha)
un
120
 0,19
22,80
Pastas tipo arquivo
un
100
 1,65
 165,00
Agenda tipo permanente
un
02
 20,69
 41,38
Apontador de lápis
un
20
 0,90
 18,00
Borracha
un
20
 0,20
4,00
Caixa para arquivo
un
15
 2,07
 31,05
Grampo para grampeador
cx
02
 9,40
 18,80
Lápis borracha
cx
01
 7,15
 7,15
Livro ata
un
02
 4,48
 8,96
Papel contact
rl
03
 26,20
 78,60
Caneta tipo marca texto
un
10
 1,25
 12,50
CD
un
100
 0,96
 96,00
Clipe
cx
02
 0,95
 1,90
Cola branca
fr
10
 0,61
 6,10
Corretivo Líquido
fr
05
1,90
 9,50
Durex
rl
05
 0,54
 2,70
Envelopes
cx
02
 0,37
 0,74
Etiqueta adesiva
cx
01
 0,48
 0,48
Livro de protocolo
un
02
 3,30
 6,60
Tinta para impressora
cartucho
10
 60,00
600,00
Materiais Permanentes e de Escritório




Mesas
un
04
 220,00
 880,00
Cadeiras
un
12
 90,00
 1080,00
Cadeiras de plástico
un
20
 50,00
 1000,00
Ventilador de teto
un
04
 129,00
 516,00
Armário tipo arquivo
un
04
 320,00
 1280,00
Bebedouro
un
01
 270,00
 270,00
Perfurador de papel
un
04
 36,70
 146,80
Quadro Branco
un
01
 33,00
 33,00
Grampeador
un
05
 13,70
 68,50
Tesoura média
un
10
 6,00
 60,00
 Conjunto de Sofá 2 e 3 lugares
un
01
800,00
800,00
Serviços de Terceiros




Cópias
un
1000
 0,10
 100,00
Equipamentos




Datashow
un
01
 1500,00
 1500,00
Computador
un
02
 1500,00
 3000,00
Impressora multifuncional
un
01
 499,00
 499,00
Micro-system
un
01
 160,00
 160,00
Aparelho de DVD
un
01
179,10
179,10
Telefone
un
01
 35,00
 35,00
TV tela plana 29”
un
01
699,00
699,00
Especificação
Unidade
Quantidade
Valor Unitário
Valor Total
Outros




Aluguel de imóvel para sediar o núcleo
Um
01
1000,00
1000,00
Folder
un
1000
0,13
130,00
Cartazes
un
100
5,60
 560,00
Gasolina
lt
90
120,00
240,00
Total



15.595,36


1.11- Declaração de contrapartida

A contrapartida do Município será a cessão dos profissionais envolvidos no projeto.
O custeio da infra estrutura necessária para o funcionamento da casa alugada para tal projeto: luz, água, telefone e internet.
Cessão de um carro com motorista para atender às necessidades dos técnicos.

1.12- Declaração de adimplência

 DECLARAÇÃO

Na qualidade de representante legal do proponente, declaro para fins de prova junto ao (a) Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome- MDS para os efeitos e sob as penas da lei, que inexiste qualquer débito em mora ou situação de inadimplência com o Tesouro Nacional ou qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Federal, que impeça a transferência de recursos oriundos de dotações consignadas nos orçamentos da União, na forma de pleno de atendimento.


                                                                                                                          Pede deferimento,


______________________________                                               _____________________________
                  Local e data                                                                                           Proponente


Aprovação pelo concedente

Aprovado



               

______________________________                                               _____________________________
                  Local e data                                                                                         Concedente



1- Plano de Trabalho

DADOS CADASTRAIS

Órgão/Entidade e Proponente: Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Norte                                              CNPJ: 27.167.360/0001-39
Endereço: Praça Astolpho Lobo nº. 249 – Centro

Cidade: Bom Jesus do Norte

UF: ES
CEP: 29460-000
DDD/Telefone:
(28)35621166
E.A: Municipal
Conta corrente
0000
Banco
000-0
Agência
Banco do Brasil
Praça de Pagamento
São José do Calçado
Nome do Responsável: Pedro Chaves                        CPF: 00000000000000

CI/Órgão EXP.: 0000000000000
Cargo: Comerciante
Função: Prefeito Municipal
Matrícula: 000000

Endereço: Praça Astolpho Lobo nº. 249 – Centro                                                                          CEP: 29460-000











 OUTROS PARTÍCIPES

Nome: Ademir Pimentel

CGC/CPF: 00000000000
E.A: Municipal
Endereço: Carlos Xavier, S/N, B. Centro.                                                                           CEP: 29460-000



 DESCRIÇÃO DO ATENDIMENTO

Título do Programa/Ação: Implantação se um Núcleo Especializado para atendimento a Mulheres vítimas de violência doméstica e de gênero e violência doméstica.
Período de Execução
Início
Ano 2013
Término
-------------
Identificação dos Serviços: Atender mulheres vítimas de violência de gênero e doméstica oferecendo atendimento interdisciplinar, acompanhamento para superação de traumas, mudança de vida, promoção humana e social e garantia da defesa dos direitos civis, assim como oferecer aos familiares e os agressores atendimento especializado. Capacitar profissionais do município para identificação dos casos. Trabalhar em conjunto com as Polícias civis e militares fomentando os registros de ocorrência.

Justificativa da Proposição: Garantir as Mulheres de Bom Jesus do Norte a garantia do direito de segurança preconizado na Lei 11.340/2006.  A não existência de nenhum serviço e/ou Política Pública que garanta a proteção das mulheres bom-jesuenses diante a crescente incidência da violência de gênero e doméstica.
PLANO DE ATENDIMENTO 2/3

 METAS

Descrição por tipo de atendimento
Quantidade
Estima de Custo
Valor Unitário
Valor Total

01

01

01


Atendimento interdisciplinar a Mulheres vítimas de violência
Atendimento aos filhos dessas mulheres
Atendimento aos agressores
Demanda espontânea
-------------------
-------------------
Total Geral

---------------------
------------------



CAPACIDADE INSTALADA (Recursos Materiais-Humanos)

(Especificar instalações, equipamentos, mão-de-obra especializada a ser utilizadas na execução dos serviços)

Aluguel de imóvel com capacidade para ter 03 salas de atendimento, uma recepção, 02 banheiros, sala de reunião e arquivo. Serão necessários computadores, TV, som, data show, DVD, material de papelaria, mesas, cadeiras, sofá, ventiladores, bebedouro. Será necessária a contratação de uma equipe multidisciplinar e equipe de apoio para executar a ação: 02 Assistentes Sociais, 02 Psicólogos, 01 Advogado, 01 vigilante, 01 auxiliar de serviços gerais, 01 auxiliar administrativo e 01 recepcionista.








PLANO DE ATENDIMENTO 3/3

Cronograma de Desembolso R$ 1.000,00
Concedente

Meta
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
100% Anual

R$15.595,36*
R$1.240,00
R$1.240,00
R$1.240,00
R$1.240,00
R$1.240,00
Meta
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
100% Anual
R$1.240,00
R$1.240,00
R$1.240,00
R$1.240,00
R$1.240,00
R$1.240,00
*Parcela de cota única para implantar o serviço.

1-Proponente (contrapartida)

Meta
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
100% Anual
R$12.950,00
R$12.950,00
R$12.950,00
R$12.950,00
R$12.950,00
R$12.950,00

Meta
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
100% Anual
R$12.950,00
R$12.950,00
R$12.950,00
R$12.950,00
R$12.950,00
R$12.950,00