Gay, lésbica e bi escolhem ambientes de trabalho menos hostis
Estudo inglês aponta os gays como os que mais sentem preconceito.
por Redação em 14 de outubro de 2009 às 10:50. Última alteração em 14 de outubro de 2009 às 10:51.
Um estudo encomendado pela instituição inglesa Equality and Human Rights Commission (EHRC) aponta que gays, lésbicas e bissexuais evitam determinadas profissões que parecem mais homofóbicas como, por exemplo, o ambiente de ensino.
Relatório observa experiênciasLGB em ambientes públicos (Foto: Beyond Tolerance)

No ensino superior, os profissionais declararam que a recepção negativa por consequência da sexualidade é de 33% por parte dos colegas e 18% pelos alunos .
Os entrevistados revelaram que ensinar e trabalhar com crianças sempre resulta em uma discussão negativa sobre uma educação pró-LGBT e a reação dos pais em ter os filhos educados por um gay, uma lésbica ou um bissexual.
Trabalhar como policial, no exército ou com serviços manuais foram outros exemplos de áreas que os entrevistados preferem evitar.
As percepções foram baseadas em ambientes que sugerem homofobia, de acordo com a política organizacional ou a cultura que envolve determinados trabalhos.
Aproximadamente 40% dos gays, 32% das lésbicas, 13% dos homens bissexuais e 10% das mulheres bissexuais afirmaram que não poderiam ter certas profissões por preconceito.
As informações foram coletadas para o relatório “Beyond Tolerance (Além da Tolerância)”, observando as experiências de LGB em ambientes públicos como o profissional, o de saúde e da educação. A parcela T dos LGBT ficou de fora do estudo.
O Dolado está aguardando autorização da EHRC para realizar a tradução e disponibilizar o relatório completo em português.
Confira o relatório em inglês, baixando o arquivo http://www.equalityhumanrights.com/uploaded_files/research/beyond_tolerance.pdf
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